segunda-feira, 12 de novembro de 2007

8-8-2001

Por Culpa da idade ou não, perdi-te.
Após 4 anos o que é que correu mal? Porque é que penso em ti?
Nestes 4 anos ainda não fui capaz de admitir perante ti que errei, que me arrependo. Gostava de o puder fazer, gostava de te pedir desculpa por te ter deixado.
Por ter desistido do grande amor que nem sabia que sentia.
Errei! Porque não soube perdoar.
Culpo a idade, ânsia do viver tudo de uma só vez.
Pensei que sem ti viveria muito mais, que estupidez.
Culpo-me por isso. Culpo-me por todas as lágrimas que te limpei e muito mais por aquelas que desprezei.
Agora, sou eu que preciso do teu perdão. Mas como é que te posso pedir isso?
Não tenho esse direito.
Deixei-te ir pensando que estava a fazer o correcto. Agora, só me resta o arrependimento, a certeza que joguei o amor no lixo.
O único, puro e verdadeiro amor que alguém já sentiu por mim.
Tive o teu...e todos os dias me recordo.
Pergunto-me, será tarde?
A minha consciência diz me que sim. Estás feliz, sei disso!
E sei que não tenho o direito de pedir a tua atenção, quando tantas vezes foste tu que o fizeste e eu recusei.
Para além das lembranças físicas que ainda estão guardadas no meu mundo, que são estas 4 paredes! Esta noite recordo-me dos tantos momentos que contigo passei.
Das tais palavras, que nunca me esqueci e sei que nunca me vou esquecer.
"Nunca ninguém te vai amar como eu te amei" Disseste-me tu, numa das tantas conversas de despedida.
É sem duvida uma frase comum aos ouvidos de muitos, mas para mim continua a ter todo o sentido, porque estavas certo.
Se soubesses quantas vezes já chorei ao repetir essas palavras.

Há amores que nunca se esquecem, que nos marcam, que nos modificam, muitos dizem que é o primeiro,

talvez...

No entanto, não te recordo apenas por teres sido o primeiro, foste mais que isso.
Contigo vivi um amor, que não conhecia dor. Para muitos o "casal".
Após estes quatro anos,concordo.
Não sei se te recordo por continuares a ser uma referência, ou por estar a tomar consciência do fracasso que tem sido a minha vida sentimental, ou talvez por querer voltar a ser o que só contigo consegui ser.
Depois de ti tanta coisa se passou! Tanta coisa mudou! O que te prometi não cumpri.
Infelizmente mudei, aquela menina que tantas vezes chorou nos teus braços por falta de confiança, acabou por construir um castelo com paredes de papelão.
Construiste o molde, mas não teve o fim aconselhado.
Pode ser que um dia, quem sabe, voltes para limar as arestas que ficaram por polir.

Quem sabe!




A ti...RR*

2 comentários:

Take Me As I Am disse...

Querida..há sempre tempo..!
E há sempre a hipotese de tentar..se der, deu..se não der ao menos sabes que tentaste!

Mas olha..hoje passei a ver uma expressão tantas vezes repetidas de uma maneira diferente..
"Olhos que não veêm, coração que não sente!" ... e tantas vezes é assim...

Anónimo disse...

digo e mais k isso, tento acreditar, k akilo que é teu (meu) nunca deixa de o ser... ou: se é realmente teu, para ti voltará...
ass: Ângela