Não e sim...Não pode ser assim!

Tenho medo de escrever, tenho medo que me venhas ler, tenho medo que saibas mais do que podes saber.
Não é segredo, mas não te quero contar.
O que penso não importa, o que quero não existe e o que sinto não tem razão, nem tão pouco explicação.
Porque não sei o que me faz feliz, não sei se quero o teu silêncio ou as tuas palavras.
Não sei, tu sabes? Também não.
Perto e longe, percorremos o mesmo caminho, construimos janelas que não queremos espreitar, destruimos portas para não as abrir.
O nosso fado é perigoso. Será que haverá fim? Queremos um fim?
E se não houver fim, vamos ficar assim?
Assim como estamos. Sem amor, sem paixão e muitas vezes sem coração.
Não te quero como uma história perdida no tempo, não te quero recordar.
Não quero que faças parte do que aconteceu, mas do que acontece...
Não te quero como certo, nem como uma salvação.
Não te quero sempre aqui...


mas quero-te para mim...