segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Confiança...

Não a procuro apenas noutra pessoa, mas sobretudo em mim. No que sou, no que posso ser!
Mais uma vez, a minha cabeça está às voltas, o pensamento não pára.
Já não me consigo controlar, já perdi esse poder!
"Penso demais"...desconfio demais! E parece ser difícil, seguir assim!
Queixas e mais queixas, pressões, exigências. Assim não!
A carência de confiança rouba-me o sorriso e troca-o por olhares sem destino que procuram uma solução, uma resposta!
Tudo porque a confiança me abandonou, me traio.
Como é que vou recuperar o que com o tempo perdi e esqueci?!
O valor dessa palavra já não se encontra em mim, ganhou uma força negativa, tornou-se minha inimiga.
Já não sei como a reconstruir, se é necessário ajuda de outrem ou se o tempo me irá devolver sem nada fazer.
Desconfio de tudo e de todos, desconfio dos meus próprios sentimentos, desconfio das minhas capacidades, desconfio dos meus pensamentos e vontades.
A desconfiança substituiu a tão valiosa confiança que nem sei se algum dia a tive!
Quero-a!
Com ou sem ajuda!
QUERO-A
Estou farta de fechar portas quando nem as chego abrir.
Uma vida levada como quero, mando e posso.
Sem nunca me perguntar o que realmente sinto, quero e sou capaz de fazer para querer o que sinto.
Só a água que me cai no rosto denuncia que as paredes também criam rachas.
Rachas que magoam, mas que não podem ser tapadas. Nem eu as quero esconder.
O não já tomou vezes demais poder em mim, chegou a hora do SIM.



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